quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Esse pode ser o nosso último dia


            Ele poderia ter sido muitas coisas, mas dadas as opções, ele se tornou o melhor amigo que eu já tive e acredito que o melhor que terei, para sempre.
            Não sei se acredito em “amor da vida”, não temos quase nunca, apenas um amor na vida... E acho que resumir apenas um ao maior ou qualifica-lo como melhor é deslegitimar todos os outros, que tiveram raras as exceções, sua importância. Mas posso afirmar com franqueza que jamais alguém me fez tão feliz, me deu plenitude naquilo que nem ao menos conseguimos entender com precisão, o amor, como ele. Já dizia Vinícius de Moraes, que “todo grande amor só é bem grande se for triste” e assim como você me trouxe para um mundo completo, pleno e cinematográfico, me levou também ao mais fundo de mim. 
            Já mudei muitas vezes a minha definição particular de amor, mas hoje com minha vasta experiência (apesar da pouca idade) creio em um amor que não exerce a função de amar, não veio a isso... Creio em um amor que tem como função nos levar ao mais puro de nós mesmos, à nossa essência, a um mundo que só ele pode nos levar, e assim nos fazer de uma forma bem particular de acordo com os indivíduos envolvidos, enxergar a vida.